Se na Pesquisa Global de Fãs de 2015, produzida em parceria com a GPDA, a Fórmula 1 ficou com questões complicadas nas mãos após os fãs colocarem como atributos principais da categoria ser ‘chata’ e ‘corrupta’. Neste ano, porém, os novos donos da categoria estão encorajados com os resultados.
A pesquisa de 2017 começou no final de semana do GP da Austrália, teve mais de 215 mil participantes e entregou a maior amostragem de uma pesquisa envolvendo um esporte em todos os tempos. Uma das principais mensagens da pesquisa deste ano foi o sentimento crescente de otimismo em relação à categoria.
Quando questionados a citar palavras que descrevessem a F1, 38,7% dos fãs utilizaram “emocionante” – em 2015, esse número era de 14%. Já o uso da palavra “chata” caiu de 33,8% em 2015 para 13.9 neste ano.
Houve também um aumento de 44% na crença de que a F1 é o ‘topo do esporte a motor’ e de 43% na afirmação de que a categoria tem ‘os melhores pilotos’.
Os dados também indicam que a base de fãs da categoria está se tornando mais jovem e diversa, com mais mulheres do que antes.
Sem artifícios
Algo que não mudou desde 2015 é a crença dos fãs de que a F1 não deve adotar elementos artificiais para melhorar as corridas. Houve pouco apoio à medidas que introduzissem pista molhada artificialmente, lastro, grid invertido ou pneus com alto nível de desgaste.
Sobre o formato do final de semana, os fãs rejeitaram a introdução de uma corrida no sábado, o terceiro piloto e a substituição do final de semana tradicional por duas corridas curtas.
Há apoio, porém, para conceder pontos pela melhor volta e ao retorno do reabastecimento e da competição entre fabricantes de pneus.